PROPOSTA DA ARCELORMITTAL SEM TÍQUETE E SEM GANHO REAL É REPROVADA

Sem tíquete-alimentação não há acordo. Foi com essa afirmação que os metalúrgicos da ArcelorMittal Tubarão recusaram, com 77% dos votos, a proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
A insatisfação com mais uma negativa por parte da empresa ao desejado cartão alimentação é tanta que nas cédulas de votação os trabalhadores adiantaram que, neste ano, se o pleito não for atendido eles entrarão em greve.
Além do auxílio-alimentação, os metalúrgicos também almejam ganho real, o que a ArcelorMittal Tubarão, há mais de 10 anos, se recusa a conceder.
As assembleias que colocaram em votação aconteceram entre os dias 27 de outubro e 03 de novembro, em frente à sede do Sindimetal-ES, na Serra.
A proposta reprovada pelos metalúrgicos consistia em:
– Reajuste de 10,78%, equivalente à inflação do período;
– Redução do banco de horas, limitando a 90 horas o número máximo de horas a serem compensadas no período de 3 meses para os empregados de ocupação em nível operacional e técnico e de 120 horas a serem compensadas no período de 6 meses para os empregados em ocupações de nível superior e supervisão;
– Reajuste do benefício do auxílio-creche em 10,78%, equivalente à inflação do período;
– Aumento de 5% no piso salarial;
– Aumento da base de cálculo da insalubridade em 10,78%, equivalente à inflação do período;
– Aumento de gratificação de substituição de 10,25% para 12%;
– Revisão da cláusula sobre aposentadoria por invalidez garantindo a vitaliciedade do plano de saúde para casos de invalidez decorrentes de trabalho típico;
– Cartão Natal Alimentação no valor de R$ 2 mil