METALÚRGICOS DA JURONG E DAS TERCEIRIZADAS PROMETEM CRUZAR OS BRAÇOS NA PRÓXIMA SEMANA

É GREVE! Essa foi a decisão tomada pelos metalúrgicos da Jurong e das terceirizadas na manhã de hoje (23) em assembleia realizada pelo Sindimetal-ES para aprovar o edital de greve publicado no jornal A Tribuna, na última quarta-feira (21).

Com a aprovação, os companheiros podem iniciar o movimento paredista na próxima segunda-feira (26).

A decisão dos companheiros surge como resposta à falta de iniciativa das empresas em apresentar uma proposta para o acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o que tem gerado grande revolta entre os trabalhadores. Além disso, eles já estão insatisfeitos com outras atitudes desrespeitosas da Jurong e das prestadoras de serviços, como as más condições do refeitório e as advertências aplicadas em um grupo de cipeiros nesta semana.

Após a ameaça dos trabalhadores e o receio do impacto que a greve pode causar na produção e nos lucros das empresas, a Jurong entrou em contato com o Sindimetal-ES para solicitar uma reunião no Sindicato Patronal na próxima segunda-feira. No entanto, as terceirizadas não demonstraram a mesma iniciativa. “Não faremos reunião apenas com a Jurong. A negociação para o acordo de PLR deve incluir tanto os empregados diretos quanto os indiretos do EJA. Se as prestadoras de serviços não se posicionarem, a greve começará na segunda-feira”, revelou o diretor Roberto Pereira.

Caso as terceirizadas também procurem o Sindimetal-ES até o final desta sexta-feira (23) para discutir a questão da PLR, a assembleia com os trabalhadores será na terça-feira (27), quando o Sindicato apresentará a proposta dos empregadores.

GREVE TAMBÉM EM ANGRA DOS REIS

Em Angra dos Reis, os companheiros que atuam no Estaleiro BrasFels, pertencente ao grupo Seatrium, mesmo que o EJA faz parte, farão assembleia  para aprovar edital de greve devido impasse na negociação coletiva, se aprovado o edital, os trabalhadores também iniciarão a greve na próxima semana.
“Estamos em constante diálogo com o sindicato de Angra para juntos construirmos mecanismos que fortaleçam a luta dos trabalhadores que atuam nas empresas do grupo Seatrium porque o que esse grupo tem feito com companheiros é um verdadeiro absurdo”, adiantou o diretor Roberto.

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